O novo modelo contará com a atuação de policiais militares no controle da disciplina durante entrada, saída e intervalos, além da participação em projetos extracurriculares e ações de combate à evasão escolar. O currículo pedagógico das escolas não sofrerá alterações.
 

A escolha das unidades levou em conta consultas públicas com pais, responsáveis, alunos e profissionais da educação. No total, cerca de 300 escolas demonstraram interesse e foram avaliadas.
 

A Secretaria da Educação será responsável por selecionar os PMs que atuarão nas escolas. O processo seletivo vai até o fim de maio, e o treinamento dos profissionais está previsto para junho.
 

Apesar da controvérsia e de ações judiciais questionando a constitucionalidade do programa, uma decisão liminar do ministro Gilmar Mendes, do STF, autorizou a continuidade da iniciativa. O plenário da Corte deve se manifestar definitivamente sobre o tema em maio.
 

O governo informou que o investimento previsto para o modelo será equivalente ao das escolas regulares. Estima-se um gasto de R$ 7,2 milhões com a contratação dos monitores militares.