Na manhã desta segunda-feira (6), a Polícia Civil de São Paulo, por meio da Delegacia Seccional de Polícia de Presidente Prudente, deflagrou a Operação “Zona Restrita”, no âmbito de uma investigação sobre possíveis fraudes na concorrência pública nº 25/2025 — referente à concessão da Zona Azul (estacionamento rotativo) no município.

Aação tem como foco apurar indícios de direcionamento e quebra de impessoalidade no processo licitatório, que teria sido elaborado com a participação de representantes ligados à empresa interessada na contratação, em desacordo com a legislação. O processo foi revogado a pedido do Ministério Público, que requisitou a instauração do inquérito após receber denúncia anônima.

Durante a operação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão domiciliar, com apoio de 16 policiais civis. Foram apreendidos celulares, computadores e dispositivos de armazenamento, que serão analisados no curso da investigação.

🔍 O nome da operação faz alusão tanto à natureza do contrato investigado (Zona Azul), quanto à suposta restrição indevida do caráter competitivo da licitação.
 

A Polícia Civil segue firme no compromisso com a legalidade, transparência e defesa do interesse público, e continuará com as diligências para o total esclarecimento dos fatos.
 

Nota da Prefeitura de Presidente Prudente

A Prefeitura de Presidente Prudente, por meio da Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos e Legislativos (Seajur), informa que foi surpreendida com a decisão judicial. Por se tratar de processo que tramita em segredo de justiça, o município aguardará acesso aos autos para tomar conhecimento integral do conteúdo e, assim, adotar as medidas cabíveis.

A administração municipal reforça que a licitação mencionada, referente ao serviço de zona azul, já havia sido cancelada anteriormente, seguindo recomendação do Ministério Público Estadual.

Fonte/ 📸 Polícia Civil.